Evoramonte

Destinos

Evoramonte

Tesouros alentejanos: Evoramonte… ou Évora Monte?

Descobrir o Alentejo é mergulhar em paisagens encantadoras e descer às profundezas da História. Durante uma breve
estadia em Évora, resolvemos dar uma “escapadinha” até Evoramonte… ou Évora Monte?! Será que conseguimos perceber
qual das duas designações está correta?

Evoramonte

Ainda na estrada, mas já próximos do destino, começámos a avistar o Castelo, bem no alto da Serra d’Ossa. Ainda
pensámos subir a pé, mas o conforto e o ambiente fresco da carrinha GET Ride contrastaram com o “quentinho” dos dias
alentejanos e resolvemos continuar a condução.

Já junto das muralhas, estacionámos perto da porta de S. Sebastião e assim que a passámos, recuámos no tempo.

A vila é pequena, convida de imediato a percorrer todas as ruas e a deter o olhar nos pormenores. O casario branco
caiado, com as típicas listas em amarelo ou azul, fica ainda mais pitoresco quando atentamos nas janelas e portas:
nas formas, nas inscrições, nos ferros forjados, nas cortinas em renda, nos vasos que ornamentam as ruas ou nas
pedras pintadas na calçada.

Olhando para lá das muralhas podemos escutar a leve brisa quente que corre acima da Serra. Deixamos perder o olhar
nas extensas encostas, percebendo o porquê desta pequena vila ter tido um papel geográfico e militar significativo
na História. A título de curiosidade, que vale a pena aprofundar, Evoramonte teve o seu primeiro foral em 1248 e foi
fortificada em 1306, a mando do rei D. Dinis. Já Geraldo (Geraldes) Sem Pavor é uma figura histórica e lendária na
região.

Evoramonte
Evoramonte

Sem pressa, como mandam os ares do Alentejo, chegámos à Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Lugar de culto,
de singela beleza, bem pertinho do Cemitério dos Combatentes.

Evoramonte

Continuámos em modo de subida até ao ponto mais alto da colina, em direção à imponente Torre. Caminhámos até ao Paço
Ducal e não resistimos à entrada. Vale a pena! Além das vistas magníficas, podemos perder-nos nos pensamentos e
imaginar a (nobre) vida de outros tempos.

Para o final da visita, deixámos a rua principal – a Rua de Santa Maria. Aqui encontramos outro lugar cheio de
história: o Celeiro Comum. Este espaço destinado à reserva de cereais, remonta a 1642, quando a pedido dos
evoramontenses, foi fundado por alvará de D. João IV. Atualmente é uma loja de artesanato onde nos encantamos com
peças típicas da região, algumas delas feitas pelos próprios artesãos da casa! Impossível não trazer uma recordação
“física” deste lugar para juntar às imensas imagens que vamos levar na memória (e nas fotos)!

Quando saímos pela porta de S. Sebastião voltámos ao tempo presente. A parte boa foi ter a carrinha GET Ride à nossa
espera para nos levar de volta, e de coração cheio, a um merecido descanso. No final de contas, não conseguimos
perceber se fomos a Évora Monte ou a Evoramonte… mas sabemos que gostámos muito!

Dicas Get Ride:

Evoramonte
Evoramonte

2020.08.13