Aldeia Típica José Franco

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Aldeia Típica José Franco

A homenagem às raízes e memórias de outros tempos “saloios”

Com um dia livre para uma escapadinha, optámos por um passeio a menos de uma hora de Lisboa, dirigindo-nos à chamada
zona saloia, conhecida pela rica gastronomia, pela qualidade dos produtos hortícolas, e pelos seus usos e costumes.

Aldeia Típica José Franco

A designação remonta ao início do século XX, referindo-se às zonas envolventes da “grande cidade”, rurais, cujos
habitantes viviam da atividade agrícola e da comercialização dos produtos para os mercados citadinos. As mulheres
trabalhavam como lavadeiras das famílias abastadas de Lisboa. A mítica imagem dos estendais de roupa inspirou um
conhecido filme dos anos 30, a Aldeia da Roupa Branca.

Partimos cedo, em direção à aldeia do Sobreiro, também conhecida por aldeia saloia ou Aldeia Típica José Franco que
é, no fundo, o ex-libris da região.

À chegada, sem problemas para estacionar a carrinha GET Ride no parque exterior, fomos recebidos por um moinho de
vento cujas cabaças nos assobiam com o movimento das velas e um poço com o balde pendurado, a convidar que o façamos
descer à água.

Naturalmente, começámos a explorar a aldeia museu, seguindo pelas ruas que tipificam as antigas lojas e ofícios da
zona, cada espaço apetrechado com objetos reais, alguns que ainda povoam as nossas recordações. Desde a loja da Ti
Lena à oficina; da casa do alfaiate à do oleiro, há a balança de pesos, o torno, os cântaros e as pipas. Há som e
movimento. Há memórias. Há nostalgia boa.

Aldeia Típica José Franco
Aldeia Típica José Franco

Entrámos também na escola. As carteiras, a mesa do professor, a ardósia. Demos por nós a lembrar as casas das avós e
as histórias que nos acompanharam o crescimento. As vergas, o ferro, as madeiras, o vidro, o latão e o barro
permitiram-nos esta conexão com a (nossa) história.

Continuámos por escadinhas, terraços e pontes, até à aldeia miniatura, esculpida no barro, ao pormenor: a ribeira, o
largo da igreja; o poço; o burro; o moinho, as mós; as casinhas brancas listadas de azul ou amarelo.

Aldeia Típica José Franco

Mas uma manhã passa a voar e o estômago começa a deixar-se levar pelo delicioso cheiro a pão. Podíamos explorar a
gastronomia nas redondezas, mas isso ficará seguramente para uma outra viagem. Nós optámos por comprar os famosos
pães com chouriço e uma bebida fresca.

Escolhemos uma mesa no varandim do minicastelo, com vista para as torres, muralhas e parque infantil que
incentivaram as brincadeiras dos mais pequenos.

Por fim, entrámos na loja das cerâmicas, com peças para decorar ou cozinhar… quem não se lembra do tacho de barro ou
da terrina em forma de repolho? É impossível sair sem uma peça na mão.

No regresso a casa, fizemos uma última paragem na Fábrica das Trouxas da Malveira para, já em casa, partilharmos as
emoções (e os sabores) de um dia em cheio!

Aldeia Típica José Franco
Aldeia Típica José Franco

Dicas Get Ride:

  • Recomenda-se roupa fresca, chapéu de sol e água;
  • Se optar por este passeio a uma 5ª feira, aproveite para comprar deliciosos produtos regionais na
    famosa Feira da Malveira;
  • Se quiser terminar o dia com um por do sol à beira mar, está a minutos das (belíssimas) praias da
    Ericeira;
  • Entre a Aldeia do Sobreiro e a Malveira, pode visitar Mafra, com o seu histórico Convento ou
    perder-se em caminhadas pela Tapada (mas acredite, só esta zona dará outro dia de passeio).

Morada:
Estrada Nacional 116, n.º 34,
Sobreiro 2640-401 Mafra

Contacto: (+351) 261 815 420

GPS: N 38º 57′ 34.58”, W 9º 21′ 13.09′

Horário:
Verão – 09h30 às 19h00 / Inverno – 09h30 às 18h00

Entrada Gratuita

2020.08.06